Davinópolis (Goiás)
Davinópolis é uma dessas dissidências de Catalão que veio a se tornar uma dessas cidades toscas do sul de Goiás que tem o ego em baixa por ficarem na fronteira com Minas Gerais onde há cidades bem mais ricas e cheias de coisas legais a se fazer. Seria melhor se fosse apenas um vasto terreno de mato de Catalão, mas não, tem que ter gente que insiste em morar igual eremitas no meio do mato.
HistóriaEditar
Povoado de origem ligada à doações de terras (grilagem) feita pelo saudoso José David de Souza em 1948 à prefeitura de Catalão, para a construção de escolas. Ele só esqueceu que havia oferecido um terreno putaqueparivelmente longe e inóspito lá onde Judas perdeu as meias. Mas não é que as tais escolas foram construídas mesmo assim?
Os caipiras foram ali se ajuntando em torno das escolas, e em 1963 aquele bando de barracos já era um município. Que bosta heim!
Davinópolis que recebeu esse nome tosco em homenagem a seu fundador, nunca cresceu porque - por algum motivo desconhecido, talvez rivalidade - nunca foi construído uma ponte ligando Goiás e Minas Gerais. A época da partilha do pão de queijo incluía apenas Catalão e Uberlândia, deixando Davinópolis isolada por séculos, só em 2018 que foi surgir uma ligação com Minas Gerais, mas aí já era tarde demais.
Atualmente é o esconderijo secreto de Tomas Turbando, líder de uma gangue de humoristas que aterroriza o Brasil com trocadilhos infames.
EconomiaEditar
Por ser, na prática, um mero distrito de Catalão, é um desses municípios terrivelmente pobres que dependem do vizinho maior. Tudo precisa ser comprado ou adquirido em Catalão o que nos leva constantemente a acreditar que Davinópolis deveria logo deixar de ser município e parar de só dar prejuízo à União.
TurismoEditar
Por muitos anos o principal ponto turístico de Davinópopolis foi a ponte inconcluída para Abadia dos Dourados. Pessoas de todas as partes podiam visitar o Rio Paranaíba para ver aquela grande obra eternamente inacabada sugando o dinheiro público com manutenções por mais de 40 anos. Mas em 2018, após 3 milhões de reais gastos (sem contar a correção monetária) para uma pontezinha mixuruca, a obra foi finalmente inaugurada e ainda serve como ponto turístico.
Uma outra localidade é o Lago Azul da Emborcação, um buraco cheio de água muito visitado por gente que não tem mais o que fazer.
CulturaEditar
Não há muito o que dizer além dos tradicionais costumes caipiras goianos de se vestir com roupas xadrez e chapéu de palha. Todavia, a cidade é o território do chupa-cabra segundo as lendas, então todo cuidado é pouco.